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20250908

POR QUE O MUNDO MODERNO EXALTA A ESTUPIDEZ - A MORTE DA SABEDORIA

Vivemos tempos em que tudo é imagem, tudo é performance, tudo é venda. Influenciadores sem conteúdo, distrações vazias, ostentações banais — e por trás disso, um sistema que se alimenta da superficialidade. Neste vídeo, mergulhamos numa análise crítica e profunda sobre o impacto da cultura do espetáculo, da distração em massa e do colapso dos símbolos que davam sentido à vida.

🤯 Por que tantas pessoas inteligentes se perdem em conteúdos rasos?
📱 O que as redes sociais estão fazendo com nossa atenção e com nossa liberdade?
💡 Como resgatar o que realmente tem valor num mundo que só premia o que brilha?

Inspirado por pensadores como Guy Debord, Zygmunt Bauman, Hannah Arendt e Nietzsche, este vídeo é um convite à reflexão, à resistência e à reconexão com a essência.

Se o mundo ficou raso, pensar virou um ato de coragem.


📚 . Sociedade do Espetáculo / Imagem / Simulacro
Guy Debord – A Sociedade do Espetáculo (1967)

Obra central para entender a crítica à transformação da realidade em representação e espetáculo.

Citação direta no seu texto: “A era moderna é a era da publicidade. Quanto mais você se mostra, mais você vale.”

Jean Baudrillard – Simulacros e Simulação (1981)

Explora como os signos e imagens substituíram a realidade; vivemos em uma era de "hiper-realidade".

🌊 2. Modernidade Líquida / Crise de Sentido
Zygmunt Bauman – Modernidade Líquida (2000)

A ideia de que as estruturas sólidas da sociedade (religião, política, identidade) se tornaram instáveis e fluídas.

Fundamenta a ideia de vazio simbólico, precarização das relações e consumismo como modo de ser.

Música de Fundo: Spirit of Fire - Jesse Gallagher

More at @A Psique

20250506

DE ONDE VEM A FELICIDADE? ESTUDO SUGERE TRÊS CAMINHOS

Você já se perguntou qual é o segredo da felicidade? Um artigo publicado nesta sexta-feira (2) na revista Nature Human Behavior pode trazer a resposta para essa questão existencial.

Segundo a pesquisa, a felicidade pode ter origens diferentes para cada pessoa. Para alguns, ela vem de dentro. Para outros, é moldada por fatores externos, como saúde, emprego e relacionamentos. E há quem não se encaixe em nenhuma dessas categorias.

Durante séculos, filósofos e cientistas buscaram entender o que nos faz felizes. Nos últimos anos, relatórios internacionais vêm tentando encontrar caminhos para melhorar o bem-estar global. Mas ainda não havia uma resposta única que servisse para todos.

De baixo para cima e de cima para baixo
A psicóloga Emorie Beck, da Universidade da Califórnia, nos EUA, liderou um estudo com mais de 40 mil pessoas. Ela defende que compreender as origens da felicidade é essencial para criar ações que realmente façam diferença na vida das pessoas.

Existem três principais teorias sobre a felicidade. A primeira é a “de baixo para cima”: nossa satisfação geral seria reflexo do quanto gostamos de aspectos práticos da vida, como moradia, renda, saúde e vínculos afetivos.

Para alguns, a felicidade vem de dentro. Para outros, é moldada por fatores externos. Um terceiro grupo considera uma mistura das duas possibilidades. Crédito: Ibragimova – Shutterstock
Esse modelo é seguido por relatórios como o da Organização das Nações Unidas (ONU), que recomendam políticas públicas voltadas para melhorar essas áreas. A ideia é que se o ambiente melhora, a felicidade aumenta.

Mas há também a teoria “de cima para baixo”. Ela diz que a felicidade nasce de dentro, de características pessoais como otimismo e equilíbrio emocional. Nesse caso, práticas como meditação ou terapia poderiam fazer mais diferença que dinheiro ou status.

A terceira hipótese combina as duas abordagens. Ou seja, a felicidade seria fruto de uma troca constante entre fatores internos e externos. Melhorar qualquer um deles ajudaria no bem-estar geral.

As perguntas mediam a satisfação geral com a vida e em áreas específicas como saúde, trabalho e relacionamentos. O resultado foi surpreendente: não existe um único padrão que explique a felicidade.

Algumas pessoas são mais influenciadas pelo ambiente externo. Outras, por fatores internos. Há ainda um grupo para o qual nenhuma dessas influências parece determinar o bem-estar.

Em um comunicado, Beck explica que isso mostra que políticas públicas amplas podem não funcionar para todos. A chave pode estar em soluções personalizadas, que levem em conta tanto o contexto quanto as características de cada um.

“A felicidade não depende só do que nos cerca, nem apenas de como pensamos. É uma combinação que varia de pessoa para pessoa”, conclui a pesquisadora.

Leia mais em @olhardigital.com.br

20250503

QUANDO ENTRAMOS NA VELHICE, SEGUNDO A CIÊNCIA?

Pesquisadores descobriram quando o corpo começa a apresentar sinais de envelhecimento e o relógio biológico começa a acelerar.

De acordo com uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, há aspectos fundamentais para considerar quando realmente começamos a envelhecer. A análise, que contou com mais de 4.000 pessoas, apresentou uma explicação de como os diferentes sinais do corpo podem revelar sinais não visíveis de envelhecimento.

Por outro lado, a ciência também revela que não há um ponto de inflexão biológico claro que marque a transição da meia-idade para o final da vida. Segundo Eric Verdin, presidente e CEO do Buck Institute for Research on Aging, na Califórnia, há uma incrível variabilidade entre pessoas diferentes.

Descubra quando começamos a envelhecer para a terceira idade

Aspectos psicológicos

Sobre o aspecto social de quando começamos a envelhecer, um estudo publicado na revista científica Psychology and Aging mostra que a idade em que alguém é considerado velho está aumentando.

O estudo liderado por Markus Wettstein, pesquisador da Universidade Humboldt em Berlim, na Alemanha revelou que hoje adultos de meia-idade e idosos se sentem muito mais jovens do que pessoas com idade semelhante há 10 ou 20 anos.

Essa tendência se justifica pelo fato de que atualmente as pessoas têm atingido uma longevidade maior. Contudo, Wettstein também atribui a isso, o fato de que as pessoas estejam “em estado de negação”, adiando a fase da velhice.

Relógio cronológico

De acordo com a revista National Geographic, o interesse científico no envelhecimento aumentou no último século, fazendo com que investidores e financiadores governamentais aplicassem bilhões em pesquisas sobre longevidade. E isso, por sua vez, levou a novas percepções sobre o processo de envelhecimento.

Neste cenário, uma pesquisa recente mostrou um aspecto que pode indicar quando começamos a envelhecer. Um grupo de cientistas de Stanford analisou o plasma presente no sangue de 4.263 doadores e descobriram que a proteína é o indicador mais confiável neste caso. Os participantes tinham entre 18 e 95 anos.

Segundo o autor do artigo, Tony Wyss-Coray, professor de neurologia e ciências neurológicas na universidade, as proteínas indicam essa mudança no nosso relógio cronológico. “As proteínas são os burros de carga das células constituintes do corpo e quando seus níveis relativos sofrem alterações substanciais, significa que você também mudou”, afirma o professor.

Análise de proteínas

Os investigadores analisaram mais de 3 mil proteínas de cada indivíduo e identificaram 1.379 que variam de acordo com a idade. O interessante é que a partir de 373 dessas já foi possível prever a idade dos participantes do projeto.
De acordo com o artigo de Tony Wyss-Coray, aos 34 anos o indivíduo começa a apresentar alterações em seu corpo. Dessa forma, a análise das proteínas aconteceu em três fases: a partir dos 34 anos até 60, considerado pela pesquisa como uma idade adulta, dos 60 aos 78 anos uma maturidade tardia e a partir dos 78 anos finalmente como velhice.

Em cada uma dessas fases, os cientistas descobriram que as proteínas começam a reduzir até não ser mais produzida. Além disso, este fator foi relacionado à baixa capacidade de reparo do DNA.
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